Com a chegada da primavera, muita gente percebe uma queda capilar mais intensa.
Embora isso possa assustar, a dermatologista Mariana Scribel, especialista em tricologia médica e transplante capilar, explica que o fenômeno é comum.
“Realmente existe uma queda de cabelo relacionada à estação do ano. Chamamos isso de eflúvio telógeno sazonal, que é uma desregulação do ciclo capilar que ocorre em determinadas épocas”, afirma.
Segundo a médica, o quadro costuma surgir na primavera, mas pode aparecer em outras estações, a depender da biologia de cada pessoa.
“Essa queda costuma durar entre três e quatro meses e, depois, tende a melhorar. Nesse período, a pessoa pode perder volume capilar, mas com o tratamento adequado é possível recuperar os fios”, explica.
Quando a queda deixa de ser sazonal
Nem toda queda é passageira — e reconhecer isso faz diferença para iniciar o tratamento certo.
“Quando o cabelo começa a ficar mais ralo, com transparência no couro cabeludo ou fios mais finos, pode ser um indicativo de calvície, feminina ou masculina”, alerta Mariana.
Outras condições também merecem atenção, como:
- Alopecia areata, que provoca falhas circulares;
- Alopecia fibrosante frontal, que causa recuo da linha capilar e pode ser definitiva.
“Esses sinais são importantes porque podem indicar doenças que levam à perda definitiva dos fios”, complementa.
Por isso, ela reforça: “O ideal é consultar o médico quando notar que o cabelo está caindo acima do normal e não há melhora com o passar das semanas. Diagnosticar precocemente faz toda a diferença no resultado do tratamento”.

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Sol, vento e variações de temperatura: como a primavera impacta seus fios
Além da queda sazonal, a primavera traz um combo de fatores que fragilizam o cabelo: radiação solar mais intensa, ventos frequentes e temperaturas variáveis.
“O sol pode queimar e danificar os fios, deixando o cabelo opaco e sem vida”, explica a dermatologista. Para minimizar o dano, ela recomenda:
- Protetor solar capilar em spray;
- Chapéus e bonés;
- Hidratação constante;
- Alimentação rica em vitaminas e minerais — e, se necessário, suplementação específica.
“O vento e o calor também interferem na qualidade dos fios. Por isso, prender o cabelo, usar máscaras hidratantes e manter uma boa alimentação são atitudes que ajudam a preservar a saúde capilar”, destaca.
Cuidados essenciais para cada tipo de cabelo
A primavera pede uma rotina personalizada — e isso muda conforme a textura dos fios:
- Cabelos crespos
São naturalmente mais secos. A hidratação precisa ser intensa e frequente. - Cabelos lisos e oleosos
Evite aplicar máscaras na raiz. O ideal é concentrar os produtos do comprimento às pontas. - Dicas de penteabilidade
“Quem tem cabelo crespo, o ideal é pentear o cabelo ainda molhado. Quem tem cabelo liso é melhor pentear o cabelo já mais pra seco, isso vai quebrar menos os fios”, orienta. - Cabelos quimicamente tratados
Necessitam de leave-ins, protetores térmicos e atenção redobrada às pontas, para prevenir quebra e pontas duplas.
Erros comuns que aceleram os danos — e como evitá-los
Um dos hábitos mais prejudiciais é deixar os fios expostos ao sol e ao vento, especialmente na praia. “Isso causa nós, quebra e ressecamento”, afirma Mariana.
A exposição do couro cabeludo também merece cuidado, principalmente em casos de calvície.
“Quem tem calvície e se expõe muito ao sol deve proteger o couro cabeludo com chapéu ou filtro solar, porque é uma região propensa ao câncer de pele e muitas vezes negligenciada. É comum ter câncer de pele nessa região e a pessoa acaba que não observa, não enxerga e quando fazemos o diagnóstico, o câncer já está até mais avançado”, alerta.
Equilíbrio capilar: beleza que começa no cuidado diário
Para atravessar a primavera com fios fortes e saudáveis, vale reforçar um princípio simples: constância.
“Cuidar do cabelo é cuidar da saúde como um todo. Alimentação equilibrada, hidratação e proteção solar são as melhores estratégias para passar pela primavera com fios fortes e bonitos”, conclui a especialista.
FAQ – Perguntas Frequentes
1. É normal o cabelo cair mais na primavera?
Sim. A primavera pode desencadear o eflúvio telógeno sazonal, uma fase temporária do ciclo capilar em que os fios caem com mais intensidade.
A queda costuma durar de 3 a 4 meses e depois melhora espontaneamente.
2. Como saber se a minha queda de cabelo é apenas sazonal?
Quando a perda de fios não vem acompanhada de falhas no couro cabeludo, rarefação visível ou afinamento progressivo.
Se esses sinais aparecerem, é importante investigar outras causas.
3. Quais sintomas indicam que a queda pode ser calvície?
A dermatologista alerta para três sinais principais:
- Transparência ou brilho excessivo no couro cabeludo;
- Fios mais finos;
- Redução gradual de volume.
Esses fatores podem indicar calvície feminina ou masculina.
4. O que é alopecia areata?
É uma condição autoimune que provoca falhas circulares ou irregulares no couro cabeludo.
Diferente da queda sazonal, ela requer avaliação dermatológica imediata.
5. O sol realmente aumenta a queda de cabelo?
O sol não aumenta a queda diretamente, mas fragiliza a fibra capilar, deixando o fio opaco, ressecado e mais suscetível à quebra. A proteção solar capilar é indispensável.
6. Como proteger o cabelo do sol e do vento na primavera?
Use protetor solar capilar, chapéus, bonés, leave-ins com proteção térmica e mantenha uma rotina de hidratação regular.
Alimentação e suplementação, se necessária, reforçam o resultado.
7. Cada tipo de cabelo precisa de cuidados diferentes?
Sim.
- Crespos: hidratação intensa e penteabilidade com os fios molhados.
- Lisos/oleosos: máscaras apenas no comprimento.
- Quimicamente tratados: protetores térmicos e leave-ins diários.
8. Quando devo procurar um dermatologista?
Se a queda for intensa, persistir por semanas ou vier acompanhada de afinamento, falhas, dor, coceira ou vermelhidão no couro cabeludo.
O diagnóstico precoce faz toda a diferença.
9. O couro cabeludo pode ter câncer de pele?
Sim — e é mais comum do que se imagina. Pessoas com áreas de rarefação ou calvície devem proteger a região com chapéu ou filtro solar para reduzir o risco.
10. Alimentação interfere na queda de cabelo?
Sim. Vitaminas, minerais e proteínas são fundamentais para a saúde capilar.
Em casos de deficiência nutricional, suplementos específicos podem ser recomendados pelo médico.
Para falar com nossa equipe, entre em contato pelo nosso formulário ou pelo @simplicitycleanbeauty.



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